Admin • fevereiro 2023
Que tal repensar o modelo de negócios tradicional das empresas, criando uma força de trabalho sob demanda? Isso pode as tornar cada vez mais adaptável e flexível, trazendo a possibilidade de atrair talentos de alta qualidade e potencializar ganhos. A ideia de uma abordagem adequada ao talento, capaz de gerar uma força dinâmica que melhora a estratégia competitiva da empresa, tem se materializado em grandes companhias no exterior, principalmente no pós-pandemia.
Pesquisa¹ realizada pela Harvard Business School e pelo Instituto Henderson do Boston Consulting Group ouviu 700 empresas líderes nos EUA entre 2019 e 2020 para entender como as empresas estão experimentando a natureza mutável do trabalho e como estão usando as plataformas digitais para adquirir talentos. A principal conclusão do estudo é a de que as empresas podem ser mais dinâmicas e competitivas se estiverem abertas a construir um modelo de trabalho flexível, no qual consigam expandir ou contrair suas equipes como e quando necessário. O modelo de força de trabalho misto, que começou a se desenhar nos últimos anos com a proliferação da tecnologia digital e a pandemia, cria uma potente força de trabalho sob demanda. Ele permite que profissionais extremamente competentes e especializados doem seus talentos para mais de uma companhia e, com isso, encontrem uma maneira de se manterem mais produtivos enquanto gerenciam as demais prioridades da vida profissional. E mais: ainda possibilita que as empresas encontrem os melhores talentos para posições de difícil preenchimento. É o famoso ganha-ganha.
O estudo ainda aponta que a implantação de freelancers foi generalizada. Os arranjos de trabalho nas centenas de empresas que fizeram parte da pesquisa não tinham uma única característica consolidada: eram de longo e curto prazos, táticos e estratégicos, generalizados e especializados, a depender do perfil de cada negócio. Além disso, 60% dos empresários ouvidos esperam que haja cada vez mais preferência em “alugar”, “pegar emprestado” ou “compartilhar” talento com outras companhias. No Brasil, esse movimento também vem sendo posto em prática, mas ainda há um longo caminho a percorrer em direção a ampliação da prática do outsourcing — transferência de trabalho, geralmente especializado, para um terceiro contratado em determinado período (que pode ser de dias, meses ou anos) — e demais tendências ligadas a serviços personalizados.
Essa busca por um modelo de trabalho flexível e engajado, que respeita o momento de cada companhia, tem sido a proposta da handz nos últimos dez anos. Ao trazer profissionais de marketing com expertise para atuar junto às empresas, complementando os times de marketing ou assumindo a gestão total, a handz possibilita que elas tenham uma equipe “hands on” que pense no negócio, estruture pilares importantes de marca e traga dinamismo ao implementar as atividades de marketing, fortalecendo a cultura da empresa. Assim, as instituições conseguem trazer valor para dentro de casa, além de reduzir custos e melhorar sua eficiência.
Para construir uma estrutura atual que case com os objetivos da companhia, segundo o levantamento de Harvard, é preciso:
• Refazer a cultura da organização, mudando a definição de sucesso para se concentrar em atingir resultados sobre a geração de novas ideias;
• Repensar a proposta de valor do funcionário, ajudando-o em todos os níveis a entender como pode se beneficiar de acordos feitos com novos talentos terceirizados;
• Reavaliar as capacidades dentro da organização para explorar talentos subutilizados;
• Reconfigurar políticas e processos organizacionais, suavizando o caminho para as equipes se integrarem com os talentos ‘de fora’.
Com essa mentalidade, que já faz parte da essência da handz desde sua criação, o caminho para o sucesso do negócio promete ser mais promissor e leve, sem abrir mão da confiança, lucratividade, eficiência e qualidade do trabalho, características que fazem parte da alma de uma marca.
Fonte: ¹ http://bit.ly/3XWRlAj